13. Dos vinhedos familiares às grandes empresas: a reconfiguração de paisagens no Brasil através da Vitivinicultura

 

Publicado 04/09/2018


Dos vinhedos familiares às grandes empresas: a reconfiguração de paisagens no Brasil através da Vitivinicultura

Ana Cristina Peron*

 

 

A presente pesquisa é um projeto de longa duração que visa estudar as transformações da paisagem no Brasil ocasionadas pela prática de vitivinicultura. Na fase inicial do trabalho, pesquisamos as cidades de Pinheiro Preto, Videira e Tangará, todas localizadas no Alto Vale do Rio do Peixe em Santa Catarina. As transformações abordadas ocorreram a partir do estabelecimento de migrantes europeus e descendentes no sul do Brasil – inclusive da nossa área de pesquisa – a partir do século XIX. A população da região promoveu a substituição gradual das florestas nativas pela agricultura, pecuária, por centros urbanos, plantações de árvores exóticas como o pinus e o eucalyptus e pela fruticultura, sendo que nessa última se destaca a vinicultura. A partir desta premissa, buscamos descrever a instalação da vitivinicultura nesses municípios, discutir os impactos ao meio ambiente e à saúde com o uso de agrotóxicos nos vinhedos e analisar o papel do enoturismo e os seus impactos socioeconômicos, culturais e ambientais Para atingir os objetivos propostos utilizamos as metodologias disponíveis na História Ambiental e da Spatial History (SIG histórico). Na primeira fase da pesquisa, as fontes de pesquisa foram fotografias, notícias de jornais, censos demográficos e agropecuários, mapas e plantas. Este projeto faz parte dos estudos realizados pelo Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental da UFSC, assim como do Center for Spatial and Textual Analysis (CESTA) na Universidade Stanford, Califórnia, EUA.

 


Cv abreviado*

 

 

 

Ana Cristina Peron é graduanda do curso de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), bolsista de iniciação científica no projeto «Dos vinhedos familiares às grandes empresas: a reconfiguração de paisagens no Brasil através da Vitivinicultura» e integrante do Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental (LABIMHA) da UFSC.

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